Neste post conto um pouco da minha estória, de como me apaixonei por esse idioma e como me tornei professora de inglês.
Se posso destacar uma característica minha como professora de inglês é de que sou COMPLETAMENTE APAIXONADA pelo meu trabalho. Adoro a sensação de poder ajudar o aluno a conseguir se comunicar em um novo idioma. Falar um novo idioma representa a abertura de um novo mundo, mas a pergunta fica…
Como me tornei professora de inglês?
Quando somos crianças as pessoas sempre perguntam “o que você quer ser quando crescer?”. Eu não lembro de em nenhum momento dizer que queria ser professora ou sequer de querer trabalhar com inglês.
Na verdade, tive muito ou nenhum contato com o inglês na minha infância. Era década de 80/90, não havia a exposição ao idioma que existe hoje por conta dos streamings. Além disso, a gente não tinha grana para ter TV a cabo.
Nem professora de inglês eu tinha pois naquela época as escolas só eram obrigadas a incluir a língua estrangeira a partir do ensino fundamental. Eu só fui ter as primeiras aulas de inglês na 5ª série (hoje faz parte do fundamental II) e não foi algo que particularmente me chamou atenção.
O interesse pelo inglês chegou por conta da minha paixão por músicas e filmes e a minha curiosidade de “entender” o que as pessoas falavam, e eu costumava pesquisar em dicionários por conta própria, sempre fui muito curiosa e queria saber sempre mais, porém não era algo que via como uma profissão em potencial.
Eu não fiz curso de idiomas durante meu período de escola, comecei oficialmente a estudar inglês aos 17 anos, ao terminar o ensino médio, porém já achava o trabalho da professora de inglês da escola espetacular. As aulas eram dinâmicas, interessantes, ou sejam, eram “fora da caixa” e isso me encantava.
Um dia, professora de inglês conduziu um debate para que cada grupo defendesse a relevância de uma determinada profissão na sociedade. Ela dividiu a turma em grupos e sorteou um papelzinho com uma profissão aleatória e meu grupo teve que defender a profissão de professor.
Competitiva que sou, usei todos os argumentos que eu podia para defender esta profissão.
Afinal sem o professor:
– o médico não consegue aprender e se desenvolver, visto que o inglês é o idioma oficial da pesquisa científica;
– o controlador de voo não vai entender os comandos para conduzir o voo com segurança , uma vez que o inglês é a língua oficial da aviação civil;
– engenheiro não vai entender o funcionamento de um monte de máquinas que chegam ao Brasil com manual em inglês;
– o turista não vai conseguir se deslocar com segurança quando está passeando em outros países…
E por aí vai, eu poderia destacar mais 1000 razões para o impacto do inglês na vida de alguém.
E foi assim, ao perceber o quanto uma professora de inglês faz diferença na vida das pessoas, que eu comecei a me apaixonar por esta profissão e ainda hoje a defendo com todas as forças.
Me orgulho em saber que por conta do meu trabalho, tenho alunos apresentando congressos em diferentes áreas de conhecimento, tenho alunos dando aulas em universidades americanas, tenho alunos realizando o sonho de migrar para outro país…claro que nada disso acontece sem o esforço de cada um, mas me orgulha saber que de alguma forma eu contribui para o sucesso deles e espero contribuir ainda mais.
Para isso, tento cada vez mais me aprimorar como profissional, estudar mais e entender a necessidade dos meus alunos. Tenho muito orgulho também de saber que os melhores professores são aqueles que falam literalmente a mesma língua que o aluno, ao contrário do que muita gente defende.
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Vai ser fantástico fazer parte das suas conquistas!
